A charge possui a imagem de uma televisão montada em um homem como se o homem fosse um cavalo, nota-se isso pelo acessório que é utilizado para montar a cavalo que está no homem. A partir da informação anterior pode se interpretar a charge como a mídia (representada pela televisão), literalmente, controlando homem, dizendo a ele o que ele tem que fazer e os passos que deve seguir para fazer tal coisa.
A charge critica o fato de a mídia influenciar demasiadamente o comportamento atual, chegando ao ponto de controlar o que o cidadão atual deve pensar de si mesmo de acordo com o que está, por exemplo, como “moda” de beleza. Como dito no texto que fala sobre o blog o assunto do qual a charge trata é basicamente o que a gente quer incitar em que lê o conteúdo que a gente oferece.
(Texto escrito por: Ana Luiza)
A charge do autor passa a ideia da superficialidade da sociedade moderna e sua aparente confusão frente ao que consiste de fato as suas prioridades e o que se torna supérfluo em contrapartida. O interesse pelas aparências e banalidades chega a ser quase patológico na medida em que ao exclamar “Veja está passando “Os Miseráveis” na TV a cabo” o homem parece ignorar completamente seu próprio estado de pobreza como se dissesse em alto em bom tom que aquilo retratado de forma glamorosa e ilusória na televisão supera a realidade de sua própria situação.
O fato de viver em condição precária ou de fome lhe é insignificante quando comparada a seu entretenimento fútil. Tendo isso em mente, não é difícil compreender o poder da mídia no comportamento social. O sujeito absorve a imagem e busca reproduzir sem critérios ou reservas exatamente aquilo que o seduziu visualmente. Mostra-se uma falta total de bom senso ou mesmo, amor próprio. Afinal, porque aquilo que é visto através do apelo estético televisivo parece ser mais importante ou real?
(Texto escrito por: Ludmilla)
(Charges: Sara e Luciana)